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21-03-2014

Pité (Beira-Mar) quer carreira profissional no futebol e ser engenheiro.


Pité considera que é possível compatibilizar um carreira de jogador profissional de futebol com a formação académica ...

Pité considera que é possível compatibilizar um carreira de jogador profissional de futebol com a formação académica universitária.

Pedro Trabulo, estudante de Engenharia e Gestão Industrial na Universidade de Aveiro e futebolista do Beira-Mar, dá uma entrevista ao jornal da academia em que afirma que “é possível ser atleta de alta competição e continuar os estudos”.

Estudante do 2º ano da Licenciatura de Engenharia e Gestão Industrial na Universidade de Aveiro, Pité tem merecido elogios por parte da crítica.

Os quatro golos decisivos e de fino recorte que o extremo marcou esta época ao serviço dos aurinegros, no campeonato nacional da II Divisão, não deixaram os comentadores e adeptos indiferentes até porque esta é a primeira temporada que Pedro Trabulo joga na equipa sénior, ele que foi formado nas escolas do Beira-Mar.

Aos 19 anos, o jovem é a prova de que é possível conciliar a prática desportiva de alta competição com as exigências de um curso universitário que, garante, quer concluir igualmente com grandes exibições. “Sempre gostei de fazer golos, sobretudo quando são golos importantes, como os quatro que já tive oportunidade de marcar esta época”.

Ser profissional surge como consequência de uma carreira sempre em crescimento. “Nunca quis pensar muito nisso até ao final da minha última época de juniores, o que aconteceu na época passada. Tinha feito uma boa época e já tinha sido chamado para treinar com os seniores nos dois últimos meses da temporada. E eu acreditava que conseguiria lá chegar. Mas só quando houve a confirmação, pelo contrato, é que acreditei mesmo. Parecia que não era verdade”.

Os estudos na UA são consequência das opções desportivas e o atleta não esconde que esteve perto de mudar para a cidade do Porto por causa do curso. “Estive para ir estudar para o Porto, mais concretamente para a FEUP. Já lá tinha um clube para jogar, com o qual estava tudo tratado, pois não me passava pela cabeça deixar de jogar futebol. Mas o Beira-Mar fez pressão para que ficasse. Depois escolhi um curso que abrangia as áreas com as quais me identifico. Assim escolhi a Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial”.

A compatibilização de atividades merecer a justificação de Pité que olha para o pós-futebol. “O meu objetivo, para além de seguir uma carreira no futebol, é terminar este curso. Por isso não penso deixá-lo mesmo que tenha de parar um ou dois anos. Vou acabá-lo, disso não tenho dúvidas. Também os meus pais, que sempre me apoiaram no futebol, me vão lembrando que tenho um curso para fazer”.

Pité reconhece que as exigências da prática profissional complicam, por vezes, a ida às aulas mas explica que vai encontrando estratégias para contornar as dificuldades. “No ano passado ainda conseguia conciliar bem porque como só tinha treinos ao fim da tarde dava perfeitamente para vir às aulas todas e fazer tudo. Este ano, como tenho treinos de manhã e à tarde, quase que não consigo vir às aulas. No próximo ano letivo irei optar por uma nova estratégia que é a de me matricular em metade das cadeiras”.

Quanto ao futuro desportivo, Pité admite que o sonho é jogar na I Liga. “Eu vou continuar, dentro das minhas possibilidades, até onde for possível. Neste momento, quero muito aproveitar a oportunidade que estou a ter. O Beira-Mar sempre foi e será o meu clube do coração, sempre aqui joguei, mas tenho o objetivo de jogar na Primeira Liga, que é o sonho de qualquer jogador. Outro dos meus objetivos é representar a seleção portuguesa. Esta época é difícil mas poderá ser que isso aconteça ainda nos sub-20”.


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